“Podemos controlar as nossas vidas, controlando as nossas percepções.”
Bruce H Lipton, PhD.
O interesse pelas questões espirituais, ou seja, por tudo aquilo que não pertence ao mundo físico tem vindo a acompanhar a humanidade desde os primórdios da criação. A ciência já evoluiu muito desde essa altura, principalmente desde Einstein que provou que tudo é energia e que a energia e a massa são grandezas inter-relacionais. A ciência contemporânea, nomeadamente a ciência quântica está a ser responsável por estreitar a ligação da ciência com o paradigma espiritual. Na verdade, é hoje cada vez mais forte a ligação que os cientistas estão a encontrar entre a ciência e a dita espiritualidade, De tal forma que são hoje objeto de experiências laboratoriais, nomeadamente relativamente ao entanglamento quântico de partículas. que permite descobrir o comportamento de uma partícula apenas pelo comportamento de outra, sem limites de espaço ou interferências externas conhecidas.
Deste modo, as ultimas descobertas cientificas no ramo da ciência quântica vêm comprovar esta mesma teoria de que o mundo espiritual ser tão real como o físico.
Mas porque é que isto é importante?
É importante porque vem-se assim provar que energia, nas suas diversas formas, tem de facto influencia sobre a matéria, logo abre a discussão para as técnicas milenares usadas pelos nossos antepassados, e do poder que têm tanto como tratamento, quer como cura de diversas patologias.
A comunidade cientifica reconhece a existência de benefícios na saúde através de vários métodos de cariz espiritual como a prática de Ioga, Meditação, técnicas de respiração, Tai chi, curas por Energia, etc…
Esta ressurgida filosofia terapêutica humana é, na sua gênese, reaproveitada de conhecidas práticas milenares da antiguidade tais como o Budismo, técnicas de Meditação, Reyki, ou de culturas antigas como os Maias, os Astecas, etc…
Muitas vezes chamada, e considerada, de cultura “new-age”, este renovado paradigma espiritual tem tido um protagonismo crescente e cada vez mais abrangente na sociedade humana, talvez por se verificam condições propicias ao seu desenvolvimento, como a existência de uma cultura globalizada com necessidades acrescidas de aumento de qualidade de vida, saúde e bem estar natural da população.
A ciência, há muito que confirma muitos dos aspectos das ideologias metafisicas. A noção de Energia, por exemplo, reconhece a existência de campos energéticos presentes no nosso corpo. Estes campos energéticos podem ser calculados e quantificados, de modo muito similar à medição do campo eléctrico existente em qualquer corrente eléctrica, tal como a que alimenta a eletricidade da sua própria casa.
O campo energético espiritual pode ser objeto de estudos científicos, sendo hoje vários os métodos conhecidos deste tipo de tratamento. A energia pode ser transmitida, sentida, e usada como um método natural no restabelecimento do equilíbrio energético do nosso corpo, necessário á cura local ou global de certas patologias.
A dimensão espiritual é hoje uma ciência exata, e vem já sido provada desde Einstein na sua famosa formula E=mc2. De uma maneira muito simplista, esta equação significa que Energia é igual a Massa, ou seja, a Energia tem o poder de criar/transformar a Massa. Foi assim, aliás, que se descobriu a bomba atômica.
Muitas outra teorias vêm reforçar e confirmar o carácter cientifico de técnicas milenares espirituais. A Teoria do entrelaçamento (Enthanglement Theory) é disso bem exemplo. A comunidade cientifica chegou á conclusão que determinadas partículas entrelaçadas têm um comportamento previsível, o que significa que no estudo do comportamento das partículas basta olhar para o comportamento de uma, para saber o comportamento da outra, independentemente de distancias ou obstáculos.
Esta teoria, quantificável em laboratório, permite-nos obter a percepção que existem forças energéticas quantificáveis em partículas distintas, que operam no mesmo plano, que são relacionáveis, mesmo a grandes distancias.
Isto significa que existe algum tipo de uma “ligação” espiritual, algo a que Einstein classificava de “acção fantasmagórica à distância”.
A crescente aceitação da espiritualidade por parte da comunidade cientifica é justificada pela capacidade que estas técnicas milenares têm ao sobreviver ao longo efeito do tempo, e com resultados positivos.
O estudo da Aura, Chakras, Tai Chi, Reiki, programação ou reprogramação do subconsciente, curas por energia, Meditação, Meditação transcendental, e muitos outros, alargam o leque de opções naturais de cura e tratamento de problemas de saúde.
Estudos científicos mais recentes chegaram ainda à conclusão que o efeito placebo pode ser nada mais do que um sintoma esporádico e que pode por si só influenciar o sucesso ou falha de um determinado tratamento.
O efeito placebo é utilizado para determinar que o verdadeiro tratamento está mesmo a fazer efeito, e não é uma influencia da energia sobre a matéria que faz o paciente curar-se por métodos não físicos. Desta maneira, com o grupo placebo, existe um grupo de referência que exclui a possibilidade de um teste resultar só pelo facto de o paciente saber que está a ser submetido a tratamento. Na verdade, alguns cientistas chegaram a conclusão que cerca de 50% dos pacientes se sentem melhor, só por irem visitar o médico, ou momentos antes de serem submetidos a tratamento.
O efeito placebo é mais comum do que se julga, e é verificado consistentemente pela comunidade médica. É bestante comum num estudo cientifico que grande parte de pacientes do grupo placebo experimentem os mesmos sintomas e melhorias daqueles submetidos ao tratamento efetivo.
O poder da energia, neste caso associado ao pensamento (que é uma forma de energia), e os casos de sucesso específicos em determinados tratamentos constituem um ótimo exemplo do poder da mente sobre a matéria.
A ciência de acreditar (Science of belief), ou a biologia da crença baseia-se no principio que o acto de acreditar, é na verdade, um potenciador para alterações do mundo físico, nomeadamente no campo da saúde.
Um dos seus maiores defensores, o Doutorado em medicina celular Dr Bruce H Lipton explica no seu ultimo livro “A Biologia de Acreditar” (The Biology of Belief) que a ciência de acreditar é uma ciência livre de influencias dogmáticas. O livro proporciona uma leitura bastante acessível, onde um leigo em biologia consegue perceber os conceitos apresentados, onde se incluem o estudo da Epigenética, e as ligações da biologia com a espiritualidade.
Sem dúvida, uma ótima opção de leitura.
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