5 Formas de Perder Gordura Abdominal

Como perder gordura abdominal

Ainda são questões feitas com muita frequência. “Como queimar a gordura abdominal?”, “Como queimar a gordura na zona inferior da barriga?”, “Quais são os melhores exercícios para ter menos gordura abdominal?”, “Como posso perder os pneus?”. Existem muitas variantes destas questões, mas as respostas são muito semelhantes.

Neste artigo, vamos apresentar algumas formas de reduzir a gordura abdominal – ou qualquer gordura corporal mais teimosa – e, provavelmente, ajudar a melhorar a sua saúde no processo.

1. Alimente-se para ter saúde

Uma dieta equilibrada, nutritiva e variada é o melhor para a sua saúde e também é útil para manter a sua forma física (1).

Desfrute de uma dieta baseada em alimentos naturais, integrais, minimamente processados e a sua saúde e cintura vão agradecer.

2. Elimine os alimentos processados

Os alimentos altamente processados tendem a estar carregados de sódio (entre outros ingredientes, que não são benéficos). E estudos têm demonstrado que uma ingestão elevada de sódio pode prejudicar a regulação do depósito de gorduras (2).

Cortar nos alimentos estritamente calóricos – alimentos que fornecem conteúdo calórico, mas são pobres em nutrientes – é uma boa maneira de queimar a gordura corporal mais teimosa, para começar a responder à sua dieta e a hábitos de exercício.

Além disso, reduzir a ingestão de sódio pode ser uma boa forma de estimular o corpo a não reter líquidos ou o inchaço, o que pode estar a contribuir para a sensação de uma barriga flácida.

3. Beba muita água

Muitos de nós estamos constantemente desidratados. Contudo, estudos comprovam que o aumento da ingestão de água está associado à perda de peso e gordura localizada (3).

A quantidade de água que cada um de nós precisa beber para ter uma saúde ideal varia muito – mesmo tendo em conta uma base individual diária -, mas a regra geral é que a cor da sua urina deve ser amarela clara ou quase transparente.

Muitos fatores (vitaminas, medicamentos, condições de saúde, etc.) podem afetar a hidratação, por isso é sempre melhor conversar com seu o médico sobre o que pode funcionar melhor para a sua saúde.

4. Não subestime o descanso e/ou o sono

Algumas pessoas podem acabar por trabalhar demasiado, acabando por sabotar o seu próprio progresso, talvez até mesmo tornarem-se mais propensas a doenças ou lesões.

Certifique-se de que está a ter pelo menos 1-2 dias de descanso por semana e, se faz exercício, que as suas sessões de treino não são demasiado longas.

Também deve tentar certificar-se que está a dormir o suficiente – procure garantir 7-8 horas de sono por noite. A falta de sono pode promover a acumulação de gordura abdominal, mesmo em pessoas jovens (4).

5. Controle os seus níveis de estresse

Sabemos que é mais fácil dizer do que fazer. Há muitas coisas que não podemos mudar na vida, mas podemos nos adaptar e lidar de uma melhor forma com elas. Arranje um pouco de tempo para si durante o dia e tente preenchê-lo com algo que goste e que seja relaxante. Yoga, alongamentos, escrita, leitura, meditação – seja o que for, tente cuidar-se com algo que o(a) acalme.

O estresse pode prejudicar a saúde e a aparência, afetando o armazenamento de gordura (5). Por isso, não deve ser tomado de ânimo leve.

Referências:

(1) Harvard Health Publishing. “Abdominal Fat and What to Do about It.” Harvard Health, www.health.harvard.edu/staying-healthy/abdominal-fat-and-what-to-do-about-it.

(2) Cui, Huanxian, et al. “High-Salt Intake Negatively Regulates Fat Deposition in Mouse.” Scientific Reports, vol. 7, no. 1, 2017, doi:10.1038/s41598-017-01560-3.

(3) Thornton, Simon N. “Increased Hydration Can Be Associated with Weight Loss.” Frontiers in nutrition vol. 3 18. 10 Jun. 2016, doi:10.3389/fnut.2016.00018

(4) Hairston, Kristen G et al. “Sleep duration and five-year abdominal fat accumulation in a minority cohort: the IRAS family study.” Sleep vol. 33,3 (2010): 289-95.

(5) Donoho, Carrie J et al. “Stress and abdominal fat: preliminary evidence of moderation by the cortisol awakening response in Hispanic peripubertal girls.” Obesity (Silver Spring, Md.) vol. 19,5 (2010): 946-52. doi:10.1038/oby.2010.287

Este Artigo Informativo Não Substitui o Aconselhamento Médico. Consulte Sempre Ajuda Profissional de Saúde Nas Suas Decisões